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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Contos

O sobrado da rua Herbert Ackerman



 Era mais um dia qualquer para mim. Eu estava na escola, mais pressisamente saindo de lá ao lado do meu cão companheiro, Luke. Estavamos indo para casa eu e Luke enquanto eu escutava: So Far away - Avengad Sevenfold nos meus fones de ouvido, mas em um momento da musica algum chiado começou a ecoar em meu cérebro baixinho e aumentava a cada segundo, até que não aguentei mais o barulho e arranquei bruscamente os fones do meu ouvido o barulho continuava mas agora eu podia sentir que não era coisa da minha cabeça e sim que o barulho era real, e vinha de uma casa no final do quarterão.

 Curioso me aproximei da casa lentamente e encarei a casa como se esperasse alguma reação, alguns instantes depois disso meu cachorro começou a andar de costas vagarosamente como se tentasse se afastar de algo, algo que o amedrontava pois ele latia ferozmente e estava com os pelos arrepiados como se estivesse pronto para atacar. Mas acho que ele não atacaria pois ele simplismente saiu correndo para longe de mim, ou da casa...

 Ja eram 18:45hs quando olhei para o relório logo após ver meu cachorro sair correndo, mas algo me prendia, fixava minha visão na casa, em especial em uma janela que ficava no segundo andar daquele sobrado de madeira acabado, caindo aos pedaços. Havia algo naquela janela, algo que eu não enchergava com claridade devia ser pelo fato de o sol ja estar se pondo e a penumbra se aproximava com o sessar do dia. Mas continuava a olhar até que por um instante parecia que eu havia visto um rosto de um homem encostado entre a jenela e a cortina da mesma. Derrepente o meu celular toca e eu me assusto pego ele e o olho, era uma chamada da minha mãe, eu ja devia imaginar que ela estaria a minha espera desde o fim da aula. Atendi então o telefone.

- Alô mãe.


- A onde você está? Dizia minha mãe com a voz um pouco alterada.

- Eu estou indo pra casa, eu estav...

 Quando sou interrompido pelo mesmo ruido que eu ouvira a um tempo atraz. Mas desta vez o ruido se transformava em palavras aleatórias e fora de contesto que me deixou assustado eu chamava pela minha mãe na linha mas ela parecia não me escutar. Eu apavorado desligo o telefone e descido voltar para a minha casa mas quando olho novamente para a janela do sobrado não vejo mais o homem que ali estava. Viro as costas e pego o caminho da minha casa, ou pelo menos pego o caminho que acho ser o da minha casa. Andando alguns minutos percebo que não há mais casas por ali, a penumbra havia tomado conta das ruas que era iluminadas levemente por postes ja em mal estado, olho em volta e em seguida para o meu relógio, ja são 20:12hs e com cara de espanto penso que não havia percebido o tempo passar tão rapidamente.

Pego meu celular rapidamente com um plano em mente, ligar para casa e pedir que meu pai venha me buscar,mas o celular está sem sinal e eu não tenho nenhum ponto de referencia, não sei nem ao menos em que rua me encontro até avistar uma placa que dizia o nome da rua, era a rua Herbert Ackerman. Olhei mais a frente e vi novamente o sobrado o qual havia me afastado, fiquei confuso pois o sobrado devia estar do lado contrario ao que ele se encontrava no momento. Resolvi me aproximar vagarosamente para ver se havia alguem morando na casa, quando cheguei no terreno do sobrado senti meu corpo tremer mas não era friu, era uma sensação estranha, inexplicavel então toquei a campainha e em silencia aos poucos ouvi passos que vinham de dentro da casa e derrepente a porta se abriu e um senhor de idade aproximada á 83 anos pela aparencia, me atende em silencio, apenas com um olhar seco e a cara fechada ele olha diretamente nos meus olhos e fala:
(Continua...)

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